A experiência do Politeia



Entre os dias 2 e 7 de junho, estive em Brasília, participando do Projeto Politeia. Os detalhes sobre o Politeia constam na postagem anterior deste blog. Foi uma experiência muito positiva, bem parecida com o do Parlamento Juvenil da ALERJ, do qual participei em 2003. A única diferença entre os projetos é de que a participação no Parlamento Juvenil era através de eleição, contando com os votos dos alunos de escolas estaduais.
É realmente emocionante entrar na Câmara dos Deputados, circular por aqueles corredores, salas de comissões, e dá sempre um frio na barriga qualquer defesa, leitura de relatório ou simples aparte naquela Casa, tanto nas comissões quanto na tribuna da Câmara. É emocionante saber que por aquele local passaram figuras como Leonel Brizola, Doutel de Andrade, Franco Montoro, Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Juscelino Kubitschek e o próprio presidente Lula.
Como participante do Politeia, fui representante do PV, pois, infelizmente, na simulação não existia o PDT. Uma verdadeira delegação do Rio de Janeiro foi para Brasília: 9 deputados. Juntamente comigo no Partido Verde, estavam os amigos Rudolph Hasan, Riegel Hasan, Yuri Cavour, Vinicius Kleinpaul, Jarbas Mesquita e Ivan Aquino. No PT, os companheiros Samuel Braun e Igor Borges.
Como integrante da Comissão de Educação e Cultura (CEC), fui autor do PL 54/10, que obriga as prefeituras municipais do Brasil a implantarem bibliotecas públicas no prazo de 1 ano. Projeto este que foi aprovado por unanimidade pelos membros da CEC. Fui relator também do PL 12/10, de autoria da deputada Bárbara Layza (PMDB), que descentralizava a educação do país, excluía matérias obrigatórias do currículo do ensino médio e que criava a taxa universitária. Fui contrário ao projeto, e o meu parecer foi aprovado também por unanimidade na comissão.
No plenário, fiz a defesa de diversas matérias, como o PL 36/10, de autoria da deputada Dayane Nascimento (PSDB), que criava o Sistema de Cotas Sócioeconômicas; o PL 57/10, de autoria de Rudolph Hasan (PV), que propôs o crime de improbidade administrativa como hediondo; o PL 11/10, que suspendia o sigilo do imposto de renda de diplomados em cargos eletivos, de autoria do deputado Marcos Lima (DEM); dentre muitos outros projetos.
Ao fim do projeto, avalio que precisamos levar projetos semelhantes a todo o Brasil, para que possamos criar nos jovens o gosto pela política, através da participação dos mesmos no processo legislativo, levando seus projetos, reivindicações, teorias e experiências, criando reflexões e gerando renovação, através da criação de novos quadros na política nacional.
Parabéns ao projeto Politeia, seus idealizadores, organizadores, colaboradores e participantes!

Links relacionados:
Projeto de Lei 54/10
Bancada do PV
Integrantes da Comissão de Educação e Cultura

Comentários