Guilherme Galvão Lopes

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6 anos sem Brizola

junho 21, 2010

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Rio de Janeiro Desconhecido - Parte 11: Centro Cultural da Justiça Eleitoral

Sempre passo pela Rua 1º de março, mas confesso que não fazia ideia do que funcionava nesse prédio, até ver a placa de "Centro Cultural da Justiça Eleitoral". Por causa da minha ignorância sobre o que funcionou no prédio anteriormente, fui obrigado a copiar o conteúdo do site da Justiça Eleitoral: "A construção foi projetada em 1892 para abrigar a agência central do Banco do Brasil na então capital da República recém proclamada, mas não chegou a ser utilizada pela instituição financeira. Em troca da ajuda econômica do governo federal, o banco entregou a nova sede para uso do Supremo Tribunal Federal que ocupou o prédio até 1909. Em 1946 tornou-se sede do TSE até a década de 1960, quando o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) lá se instalou até 1996. Destinado ao uso público, com a criação do Palácio Judiciário da Cidadania, o edifício histórico agora se torna o Centro Cultural da Justiça Eleitoral". Ou seja: o prédio pelo qual passei, a

Rio de Janeiro Desconhecido - Parte 5: Estátua do Marechal Floriano (Cinelândia)

"A estátua no meio da praça é do cara que dá o nome a ela." "Ahn?" "O nome da praça é Floriano, e a estátua é dele." "Hmm..." Esse é um diálogo que geralmente tenho quando passo com algum amigo pela Cinelândia. Seu nome oficial é Praça Floriano, em homenagem ao Marechal Floriano Peixoto (1839-1895), que comandou o país de 1891 a 1894, período que ficou conhecido como "República da Espada". Seu governo foi marcado pela instabilidade política e rebeliões, como a Revolta da Armada e a Revolução Federalista. A estátua do Marechal Floriano está instalada em frente ao Theatro Municipal, entre a Biblioteca Nacional e a Câmara Municipal do Rio. Foi fundiada em Paris, e inaugurada no dia 21 de abril de 1910. Possui 17 metros de altura, e é na verdade uma alegoria: no alto, o Marechal Floriano, tendo ao seu lado a figura representativa da República, tendo ao fundo, na "sombra" de Floriano, as imagens de Tiradentes, José Bonifác

Rio de Janeiro Desconhecido - Parte 8: Automóvel Club do Brasil

Sei que as fotos não estão em um ângulo perfeito, mas o que vale é a intenção. Este edifício, localizado na rua do Passeio, foi testemunha de importantes fatos da história de nosso país. Inicialmente, era utilizado como residência do Barão de Barbacena. Seu projeto era de Araújo Porto Alegre. Em 1845, foi alugado para o Cassino Fluminense, frequentado pela alta nobreza do Império. Em 1854, passou por uma reforma comandada pelo arquiteto Luis Hoxse. Já no início da República, o prédio abrigou a Câmara dos Deputados, na preparação da Assembléia Constituinte, durante o ano 1890. Mais tarde, por volta de 1900, passou a abrigar o Clube dos Diários, uma espécie de hospedagem para quem possuia automóvel. Em 1924, o Automóvel Club do Brasil incorpora o Clube dos Diários e utiliza o edifício como sede. Foi, a partir daí, que ele passou a ganhar mais notoriedade. Vários candidatos a presidência da república fizeram comícios e pronunciamentos na sede do Automóvel Club. Mas foi no ano de 1964 que

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